Olá leitor(es)
Hoje é dia 19 de fevereiro, quase 7 meses depois que o blog Pulp Alter surgiu. Conforme eu tinha dito na primeira postagem, "Apresentação Introdutória", o meu planejamento era durar apenas 6 meses e afirmei que os leitores irão definir o destino do blog.
Portanto leitores chegou a hora de vocês decidirem o futuro do blog. Se a demanda do público querer mais eu estarei motivado a continuar; mas caso ao contrário, pelo menos eu tentei e foi uma tentiva muito orgulhosa. Então se você quiser que Pulp Alter continue comente nos comentários abaixo desta postagem, escreva mensagens na página do Facebook (https://www.facebook.com/pages/Pulp-Alter/613337665432283?ref=hl) ou até mande hashtag como hashtag (#PulpAlterContinue).
Basicamente é tudo isso que tenho a falar. Então leitores que acompanham desde a criação ou até estão conhecendo agora, esta será tarefa de vocês daqui pra frente com futuro do blog Pulp Alter está em suas mãos.
Abraços
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
A Fórmula da Série
“A Fórmula da Série”
(04/11/2013 – segunda feira)
NOTA do AUTOR: nesta publicação será um pouco diferente, pois este possui o formato escrito como um roteiro comum de filme ou série. Falando em seriado, esta história pode ser bem compreendida caso o leitor assista muitas séries de TV.
Na
sala de reuniões da Comissão Nacional da Televisão Brasileira (CNTVBr)
encontram-se vários roteiristas de todos os meios de entretenimento, como os
de: novelas, reality shows, esquetes de humor e etc. Todos estão trocando ideias
até a chegada do Diretor da empresa.
DIRETOR
- Bem, bom dia a todos e obrigado por virem nesta
reunião. Eu pedi a todos vocês virem aqui porque este país precisa de algo
novo!
ROTERISTA 1
- E o que seria Diretor?
DIRETOR
- Bem, é que ultimamente
nossa empresa comprou muitos direitos autorais de exibição de alguns programas
da TV de fora. Como: BBB, Ídolos, Master Chef e The Voice. E aí que eu lhes
pergunto “qual é principal novidade do momento das TVs de hoje?”
Todos
ficam em dúvida, olhando para cima, pondo a caneta/lápis perto da boca como
forma de pensamento e alguns conversam baixinho.
DIRETOR
- Hã...para não perdemos
tempo eu digo: séries de TV com episódios interligados.
ROTERISTA 2
- Espera aí seu Diretor, o
senhor quis dizer novelas?
DIRETOR
- Não! Nunca! Série de TV
interligada, sabe aquela no estilo americana.
Sem essas tramas de: “quem matou quem”, “fulano traiu com seu corno”,
“muito menos vilão de coisa mexicana”.
ROTERISTA 3
- Só
um minutinho senhor Diretor.
DIRETOR
- O que foi Bráulio?
ROTERISTA 3
- Como é essa série de TV no
estilo americano que o senhor está falando?
DIRETOR
- Aquelas que seguem uma
fórmula específica. Se vocês notarem, por exemplo, depois de 24 Horas e Lost,
muitas séries vieram com esta mesma fórmula. Eu inclusive escrevi algumas
coisinhas obrigatórias que deve ter.
ROTERISTA 4
- Ah que bom! Então fale
aí Diretor.
DIRETOR
- A trama deve girar em
torno de: pessoas unidas por uma determinada causa, sempre haver um personagem
de origem asiática, ter criança ou adolescente no meio, alguém muito estranho
sinistro guardando algum segredo consigo; e o protagonista possui algum passado
não tão bom e enfrentar a situação atual como uma oportunidade de se ver
melhor.
Depois
que todos ouviram o Diretor os roteiristas papearam um pouquinho sobre a idéia,
balançaram suas cabeças positivamente e bateram palmas.
ROTERISTA 5
- Mas eu ainda tenho uma dúvida.
DIRETOR
- O que foi René?
ROTERISTA 5
- Por acaso esta série vai ter
putaria? Sabe...vai ter cenas de sexo,
homens mostrando a bunda e as mulheres os peitos?
DIRETOR
- Pode até ter um
pouquinho de tetas. Podemos até nos igualar as séries da HBO ou Show Time, para
o público poder ver e gozar.
ROTERISTA 3
- Desculpe aí só um minutinho senhor!
DIRETOR
- O que foi Bráulio?
ROTERISTA 3
- O senhor
havia dito que queria uma série de TV no estilo americana, certo?
DIRETOR
- Isso.
ROTERISTA 3
- Que tal a
gente inserir nesta série um problema atual e reflexivo ao país.
DIRETOR
- Tai alguém
que tem uma brilhante idéia. Conta aí.
ROTERISTA 3
- Se a gente
fazer uma série parecido com The Walking Dead. Só que ao invés de zumbis vamos
colocar o apocalypse fosse: o retorno da inflação!
DIRETOR
- Continue
sua história.
ROTERISTA 3
- Bom se
passa em algum tempo depois da Copa do Mundo, Olimpíadas no Brasil e alguns
eventos de encontros universais terem sido fracassados aqui. Com isso os países
do mundo perceberam a nossa verdadeira face maquiada, e eles decidem abandonar
as parcerias financeira e econômica. Com isso todos os tipos de produtos daqui
aumentaram seus preços e assim retornou aquela inflação dos anos oitenta.
ROTERISTA 1
- E com a
inflação, o governo irá fuder o povão deixando-o emputecido. E aí a população
que tem a cultura do “foda-se” acabam quebrando tudo em sua volta.
ROTERISTA 2
- Assim os
políticos recebem proteção da polícia, do exército, da marinha e aeronáutica
brasileira; deixando a população de lado. Assim temos nossos personagens que estão
à procura destes safados a fim de buscar uma vida melhor.
Todos estão alegres pela ideia brilhante. Até
que alguém interrompe chamando o Diretor.
ROTERISTA 4
- Diretor só
um esclarecimento.
DIRETOR
-
Que foi?
ROTERISTA 4
- O que tá
mesmo bombando não são séries de TV e sim os serviços de “streaming”.
DIRETOR
-
Quê?
ROTERISTA 4
-
Streaming. Netflix.
Crackle. Serviços de internet com pacote de opção “Play”.
Todos ficam em silêncio. Ninguém reage.
Roterista 4 tenta entender o que aconteceu
ROTERISTA 4
- Gente. Que
foi? Por que todo mundo tá parado aí?
ROTERISTA 5
- Estamos
esperando...
ROTERISTA 4
- Quem?
DIRETOR
- O escritor
que criou a gente e nossa história. No momento ele está em crise de
criatividade para nossa finalização.
ROTERISTA 3
- Lembra o
Tele Curso 2000 que tinha um personagem chamado Machado que era escritor e
trabalhador industrial. Na maioria das histórias dele eram incompletas e
ficavam congeladas.
ROTERISTA 1
- E aí
aparecia um homem perguntando ao espectador como iria acabar.
ROTERISTA 5
- É. Acho
que ele tá chegando...
O Diretor e
os roteiristas saem de cena. Aparecem dois homens: branco e negro sentados numa
mesa com uma máquina de escrever. Aí viram a cabeça para conversar com leitor.
MACHADO
(Theo Werneck)
- E você tem
alguma ideia para mim?
PERSONAGEM
DO TELECURSO (Acaiabe)
- (Risos) É
faz muito tempo que nós não vemos. Já que você conseguiu chegar até aqui pode
fazer um pequeno favor. Deixe um pouco seu celular de lado e vamos exercitar a
imaginação para esta história.
MACHADO (Theo
Werneck)
- Se você
sabe como terminar escreva aqui na parte dos comentários. Foi bom nos
reencontrar. Tchau.
PERSONAGEM
DO TELECURSO (Acaiabe)
- Até a
próxima.
FIM
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Festa de Reencontro
“Festa de Reencontro”
(23/01/2015
– Sexta feira)
Escrito por
Robson Nakazato
NOTA do AUTOR: antes de vocês lerem uma pergunta: Vocês já ouviram falar,
lembram e/ou assistiram o desenho “Os Três Amigos e Jerry”? Caso você não sabia
de nada sobre o programa sugiro que você pesquise, pois esta publicação tende a
ser um pouco nostálgica.
Em um baile de reencontro de ex-alunos do
ginásio de um colégio americanos três antigos amigos se encontram.
JERRY – Eric. Thomas.
ERIC e THOMAS – Jerry!
JERRY
– Nossa! Quanto tempo que a gente não se vê desde 99 junto com o Frank.
ERIC
– Puxa é mesmo.
THOMAS
– Que memória você tem Jerry.
JERRY
– Vamos pegar uma mesa vazia.
Os três se sentam em uma mesa e começam a
falar sobre suas vidas.
JERRY
– Então onde vocês estiveram depois que eu tinha me mudado em 99 novamente.
THOMAS
– Bem eu decide ficar porque meu pai adquiriu terras agrícolas de produção para
poder pagar as minhas despesas de faculdade de fora.
JERRY
– Nossa que bacana.
THOMAS
– Eu não diria isso Jerry.
JERRY
– Por quê?
THOMAS
– Porque naquela época vivia numa rotina que seguia da seguinte forma: de
segunda a sexta eu cursava minha faculdade; nos finais de semana voltava aqui
para ajudar meus pais para realizar os serviços internos; e no domingo a noite
voltava para meu curso para tudo novamente. Inclusive tinha o Frank que me
chamava para... Bem você sabe.
JERRY
– Saco, hein.
THOMAS
– É. Nem me fale.
JERRY
– E Eric?
ERIC
– Bem. Eu entrei num time de futebol. Joguei por quatro anos até conseguir uma bolsa
de estudos. Fiz educação física e hoje sou “couching” de meninos desanimados e
gordos pela globalização. Sabia que o Frank entrou junto comigo mas foi expulso
do time por invadir o banheiro feminino.
JERRY
– Que cagada!
ERIC
– Mas e você Jerry? O que você andou fazendo desde que mudou novamente em 1999?
THOMAS
– Pera ai por que você tinha se mudado mesmo?
JERRY
– Bem...Lembra uma vez quando eu fui caçar borboleta e peguei o inseto pousada
na bunda da professora enquanto estava tomando. Tenho até uma foto aqui (Jerry
tira uma foto e mostra para os amigos).
ERIC
e THOMAS – Puta que pariu! É mesmo.
THOMAS
– Às vezes eu suspeito que ela seja um traveco.
JERRY
– Bom depois disso, a professora recomendou ao diretor que eu fosse expulso da
escola. E também minha ficha estava escrito todas as ações e atitudes dos
planos cometidos por nos e o Frank em tentar conquistar as garotas acabou
fazendo com que meus pais tivessem a ideia de nos mudar novamente.
ERIC
– E você por acaso se formou em administração, certo?
JERRY
– Correto, administração empreendedora. Como você descobriu?
THOMAS
– Ora, você sempre tinha ideias inovadoras pra gente e o Frank, mesmo que ele
não quisesse você no grupo. Lembra naquele dia que você roubou uma prova fodida
dessa professora; e o Frank se achando que iria bem e se dar melhor sem nós
três substituindo por um papagaio de pirata.
JERRY-
É... Mas pra mim tive um momento mais marcante.
ERIC
– Qual foi?
JERRY
– Quando nossos pais fizeram uma mini olimpíadas interno. Meu pai que era um
escroto técnico e professor de educação física entrou de penetra e como
vencedor tinha que correr pela cidade vestido com um macacão de coelho em
publico.
ERIC
– Nunca vou me esquecer de termos vistos a Nina pelada e ficamos completamente
paralisados.
THOMAS
– Que corpão. E foi justamente por isso que o Frank se descongelou e tomou umas
porradas do namorada da Nina, o Tommy.
JERRY
– Deixe-me perguntar uma coisa. O que aconteceu com Frank depois que eu me
mudei novamente.
ERIC
– Putz. Eu nem sei. A gente se cansou de ficar perseguindo e conquistando as
garotas mais velhas, e cada um seguiu seu próprio caminho.
THOMAS
– A ultima coisa que eu ouvi dele é que ele tinha fugido ao Brasil a fim de
tirar longas férias e pegar umas prostitutas.
JERRY
– Eu estive por lá recentemente e por coincidência...
THOMAS
– O que? O que aconteceu?
JERRY
– Eu soube que ele abriu um pensionato universitário só para espionar as...
ERIC
– Tá a gente entendeu e conta mais.
JERRY
– Bom, aconteceu uma tragédia mal explicada que se sabe é ter envolvido: ele,
dois acadêmicos e um cachorro sem um olho.
THOMAS
– Nossa que bizarro.
FIM
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